sábado, 2 de julho de 2011

O país do reggae

Depois de uma convenção do movimento reggae em 1972 nas ilhas Galactas, muitos estudiosos da área decidiram reconhecer a Jamaica como o país do reggae, por ter uma cultura totalmente ligada a esse estilo, e também por sua localização geográfica.
Nessa época, Pai Mei era o presidente do conclave reggae, mas em 1999, passou o reinado para seu primogênito Carlinhos Brown, e virou administrador de uma grande rede internacional de supermercados. Como a Jamaica se situa no coração da África, lá seria (e ainda é) o lugar ideal para que vários reggaeiros se encontrem pra puxar um banza e tocar um violão. Geralmente os violões dos tocadores de reggae da Jamaica têm um adesivo com o símbolo do famoso evento que lá ocorreu em 1972.
O país de Bob Marley é destino quase obrigatório para quem gosta de praias. Elas circundam toda a Jamaica, e uma fina, porém longa faixa sobressai no cenário. A Seven Mile Beach já leva no nome sua principal característica: a maior praia do país tem 11km de areia branquinha com muitas opções de lazer.


A praia fica na cidade de Negril, no extremo oeste do país. O movimento é intenso, tanto de turistas quanto de muitos vendedores ambulantes. Apesar disso, a areia fofa é mantida sempre limpa. Para aliviar o calor, o visitante pode relaxar sob as palmeiras plantadas em vários pontos da praia ou aproveitar o característico mar azul caribenho. Vale a pena fazer mergulhos guiados, pois a fauna submarina é riquíssima de peixes e muitos recifes de corais.

Ao longo de Seven Mile existem vários resorts voltados aos nudistas. Em alguns pontos abertos também é possível ver mulheres fazendo topless, mas é bom se certificar antes de ser o primeiro a ir tirando a roupa. Em certas áreas, mesmo o nudismo parcial é estritamente proibido!

Uma parte da praia é bastante rochosa, de onde os aventureiros costumam dar mergulhos mais radicais. Os banhistas têm estrutura de sobra, com muitos chuveiros espalhados e quiosques para comes e bebes. A areia costuma ter gente até o entardecer, e o pôr do Sol realmente vale a pena. Com a chegada da noite os quiosques vão ganhando ares de balada, e a praia sedia shows quase diariamente, a maioria de reggae.

Na ponta norte está a maior concentração de grandes resorts, com clima mais agitado e espaço interno para lazer. Na ponta sul ficam os pequenos hotéis familiares, mais tranquilos e voltados para hospedagem.

Terra do reggae e de Bob Marley, terceira maior ilha do Caribe, na América Central, a Jamaica tem 85% de sua população descendente de escravos trazidos da África no período colonial. A origem africana marca a cultura do país, na qual se destaca o reggae, gênero musical resultante da fusão de ritmos afro-jamaicanos com o blues e o soul, e o movimento religioso rastafari, que prega a superação da opressão contra os negros e considera a África como sua pátria. Grande parte do território jamaicano é montanhoso, com vales profundos e despenhadeiros escarpados. No oeste, estende-se um planalto coberto de florestas tropicais. Há na ilha vários mananciais e fontes termais, razão pela qual foi chamada "Xaimaca", terra das águas, pelos índios arauaques, seus habitantes nativos. O turismo é a principal fonte de receitas da Jamaica, que recebe milhares de visitantes atraídos pelas paisagens e pela boa infra-estrutura hoteleira.   e exporta bauxita em grande quantidade. O alto índice de desemprego (16%) e o tráfico de drogas têm contribuído para o aumento da violência no país.
Descoberta por Cristóvão Colombo em 1494, a ilha é colonizada pelos espanhóis. Os índios arauaques, nativos do lugar, são dizimados pelos espanhóis. Estes se utilizam de escravos africanos para iniciar o cultivo de cana-de-açúcar, intensificado quando os britânicos assumem o controle da ilha, em 1655. A Jamaica serve de base estratégica para o combate dos soldados e piratas britânicos contra o império espanhol na América. Apoiada na monocultura açucareira, a ilha empobrece com a abolição da escravatura, em 1833. Após 1930 surgem os sindicatos e o movimento pela independência, sob a liderança de Norman Manley, fundador do Partido Nacional do Povo (PNP), e de Alexander Bustamante, do Partido Trabalhista da Jamaica (JLP). Em 1959, a nação adquire autonomia interna e, entre 1958 e 1961, integra a Federação das Índias Ocidentais. Em 1962 torna-se independente, associando-se à Comunidade Britânica.

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